Na Calada da Noite...
É quando os espíritos vagam, livres do pecado
original.
Banhados em fúria, mágoas e um ódio
descomunal.
Dilaceram e rasgam a consciência da
humanidade.
Numa cadeia sem fim, transformam alvos em
iniquidade.
Na Calada da Noite...
Os sussurros da morte clamam alto por
vingança.
Nos falsos abrigos de seus lares, rezam por
esperança.
Buscam heróis em deuses passivos e
conscientes.
Que ignoram as vidas fúteis desses seres
sencientes.
Na Calada da Noite...
Faço da morte a minha arte, uma poesia
pecaminosa.
Não esperem misericórdia. Não tenho uma alma
bondosa.
E por minha vendeta nem mesmo tenho uma alma.
Não preciso dela. Que Lúcifer a devore com
calma.
Na Calada da Noite...
Desperto coma lua, vingativo, me sinto
realmente vivo.
Espalho a dor com descaso. Na tortura eu
encontro alívio.
Faço da vida um poema de intensidade com
maldição.
Pago o mal com a maldade colhida fundo em meu
coração.
Nas noites mais escuras. Sou eu ainda mais escuro.
The DarKesT.
Guilherme Euripedes
Retirado do livro "Vingado Sete Vezes" - Autoria própria.
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