Sinta o coração do poeta que declama
Que no papel desaba, se levanta e cai
Esquenta o corpo que esquiva e se vai
Aperta no peito que grita e te chama.
Olhe nestes olhos e veja o que ele vê
Um brilho marcante, eterno e ardente
Ilumina um rosto pálido e envolvente
Olhe nos meus olhos e veja você.
Ouça essa voz, que insiste em chamá-la
Sussurra seu nome esperando respostas
Com medo encara, você dando as costas
E num último suspiro, some e se cala.
Assim sobrevive quem anda esta estrada
Não aceita o percurso que desata na solidão
Se sua voz se cala, fica cego e sem coração
Sua mão ainda escreve um poema, sua espada.
Guilherme Euripedes
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Penso, logo posto.