Sempre presente. Sempre oculto.
Repousando em mim e a vista de ninguém.
Aquela que o enxergar terá tudo,
Aquilo que possuo e ainda mais além.
Fará declamar quem hoje está mudo.
Parado no tempo. Imóvel no espaço.
Não acompanho o passar dos dias.
As horas se vão e minha mente não vê.
E a noite não passa, eterna agonia.
Sonhos que morrem. Não basta crer.
Imóvel no tempo. Parado no espaço.
As pessoas andam, mas não me movo.
Sentado no banco, querendo voar.
Espero calado. Aguardo o que é novo.
Espero e escrevo. Alguém vai notar.
Sempre presente. Sempre oculto.
No meu coração ele há de acordar.
Escondido por trás destes muros de dor,
Descansa exausto e anseia lutar.
Sua arma: palavras. Seu nome: Amor.
E como sombra ao meio dia,
Só o verei esperando o tempo,
Ou andando rumo ao futuro.
Guilherme Euripedes
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Penso, logo posto.