Na pele em que habito
Sou mensagem, por cortesia
Sou forte quando notado
Quando lembrado, sabedoria
Sou letra, sou citação
De prazeres ou de agonia
Sou música, libertação
E as vezes sou sinfonia
Na pele em que habito
Sou quente e também sou fria
Sou lembrança de aprendizado
Sou poder, sou simbologia
Cartão de visita pro preconceito
Sou entalhado com maestria
Fui arte pra quem enxergava
E pecado pra quem não via
Na pele em que habito
Sou real, sou mitologia
Sou retrato da natureza
Seja de noite, seja dia
Sou mil palavras, me leia
Na dúvida, posso ser guia
Talvez seja incompreensível
Pra quem ainda não conhecia
Na pele em que habito
Sou um convite à fantasia
Um portfólio de sedução
A quem me toma por ousadia
Sou aquilo que ser mais quer
E às vezes o que não queria
Sou o caos que o mestre é
Sou equilíbrio. Sou harmonia
Na pele em que habito
Sou uma espécie de magia
Curo, protejo e demarco
Como um sinete de bruxaria
Habito na pele que me aceita
Habito na mente de quem me cria
Habito na ideia, na realidade
E agora habito na poesia.
Gui Euripedes
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirgostei mt do poema.
ResponderExcluirarrasou
ResponderExcluirvoce escreve muito bem, nao desista!
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