quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Outro Lado das Saudades





Desnecessários são os fúteis abraços de solenidades.
Desejo a nós a paixão, eterna escrava deste momento.
Acompanha-me nesta dança de volúpia e obscenidades.
Partilhe do meu suor e do meu corpo como alimento.

Observa seu homem te mandando com a voz potente.
Aproxima-te do meu corpo, pois lhe quero com avidez.
Despir-te-ei com vontade antevendo a cena na mente.
De teus bicos rijos e rosados que beijarei sem rapidez.

Amo tua pele. Tua boca. Teus seios firmes. Sem pudor.
Te quero em sua totalidade. Sem medo e sem receio.
Inebriar-me em teu cheiro. Deliciar-me em teu sabor.
Beijar os teus lábios rosados e excitados em teu meio.

Quero ouvir tua voz leve entre sussurros e chamados.
Jogar-te na cama e mostrar-lhe o que almejo de fato.
Te pegar com força, seja de costas, frente e pelos lados.
E assistir sua expressão de prazer ao consumar o ato.

E depois de tudo. Não mais serei inimigo das Saudades.


Guilherme Euripedes

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Penso, logo posto.